ORAÇÃO TODOS OS DIAS

Oração com os santos
Palavra de deus todos os dias

Oração com os santos

Memória dos Santos Addai e Mari, fundadores da Igreja caldeia. Oração pelos cristãos no Iraque. Leia mais

Libretto DEL GIORNO
Oração com os santos
Quarta-feira, 28 de Maio

Memória dos Santos Addai e Mari, fundadores da Igreja caldeia. Oração pelos cristãos no Iraque.


Leitura da Palavra de Deus

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sois uma geração escolhida
um sacerdócio real, uma nação santa,
povo resgatado por Deus
para proclamar as suas maravilhas.

Aleluia aleluia, aleluia

Actos dos Apóstolos 17,15.22-18,1

Os que acompanhavam Paulo levaram-no a Atenas e regressaram, incumbidos de transmitir a Silas e a Timóteo a ordem de irem reunir-se a Paulo o mais rapidamente possível. De pé, no meio do Areópago, Paulo disse, então:
«Atenienses, vejo que sois, em tudo, os mais religiosos dos homens.

Percorrendo a vossa cidade e examinando os vossos monumentos sagrados, até encontrei um altar com esta inscrição: ‘Ao Deus desconhecido.' Pois bem! Aquele que venerais sem o conhecer é esse que eu vos anuncio.

O Deus que criou o mundo e tudo quanto nele se encontra, Ele, que é o Senhor do Céu e da Terra, não habita em santuários construídos pela mão do homem,

nem é servido por mãos humanas, como se precisasse de alguma coisa, Ele, que a todos dá a vida, a respiração e tudo mais.

Fez, a partir de um só homem, todo o género humano, para habitar em toda a face da Terra; e fixou a sequência dos tempos e os limites para a sua habitação,

a fim de que os homens procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo, mesmo tacteando, embora não se encontre longe de cada um de nós.

É nele, realmente, que vivemos,
nos movemos e existimos,
como também o disseram alguns dos vossos poetas:
‘Pois nós somos também da sua estirpe.'

Se nós somos da raça de Deus, não devemos pensar que a Divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e engenho do homem.

Sem ter em conta estes tempos de ignorância, Deus faz saber, agora, a todos os homens e em toda a parte, que todos têm de se arrepender,

pois fixou um dia em que julgará o universo com justiça, por intermédio de um Homem, que designou, oferecendo a todos um motivo de crédito, com o facto de o ter ressuscitado de entre os mortos.»

Ao ouvirem falar da ressurreição dos mortos, uns começaram a troçar, enquanto outros disseram: «Ouvir-te-emos falar sobre isso ainda outra vez.»

Foi assim que Paulo saiu do meio deles.

Alguns dos homens, no entanto, concordaram com ele e abraçaram a fé, entre os quais Dionísio, o areopagita, e também uma mulher de nome Dâmaris e outros com eles.

Depois disso, Paulo afastou-se de Atenas e foi para Corinto.

 

Aleluia aleluia, aleluia

Vós sereis santos,
porque Eu sou santo, diz o Senhor.

Aleluia aleluia, aleluia

Na narração de Lucas, depois de Jerusalém e antes de Roma, Atenas é uma cidade estratégica para a anunciação do Evangelho. Era a capital cultural daquele tempo. Paulo quer compreender primeiro a cultura, os costumes, a sensibilidade, a vida dos habitantes da cidade. E é singular a anotação de Lucas que o retrata como um turista qualquer que percorre as ruas da cidade cheio de curiosidade de conhecer e ver. A audácia de Paulo, que com coragem se apresenta diante dos sábios de Atenas, mostra-nos que nenhuma cultura está alheia ao Evangelho. Antes pelo contrário, os areópagos de hoje aguardam discípulos que saibam anunciar com sabedoria e vigor a salvação que vem de Jesus. O discurso de Paulo justapõe temas propriamente bíblicos a argumentos mais próximos à filosofia grega. O seu objectivo é o de fazer dialogar as duas culturas para que o Evangelho fermente a cultura grega. A sua referência ao altar ao "Deus desconhecido" é um início bem estudado. Paulo indica-nos sapientemente o melhor modo de anunciar o Evangelho para que também os homens de outras culturas O possam compreender e deixá-l'O agir nos próprios corações e na sociedade. De qualquer modo, não podia não falar do tema crucial da ressurreição: é o sentido da vida, o destino da história humana e da criação. O Além do Evangelho. Os atenienses que apesar de acreditarem na imortalidade da alma não podiam, no entanto, aceitar que a "carne" - o "pó" que nós somos - fosse tão amado por Deus ao ponto de receber d'Ele o sopro pleno da ressurreição.

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